sábado, 30 de maio de 2009

Arquitetura

Arquitetura


Os arquitetos Modernistas buscavam o racionalismo e funcionalismo em seus projetos, sendo que as obras deste estilo apresentavam como características comuns, formas geométricas definidas, sem ornamentos; separação entre estrutura e vedação; uso de pilotis a fim de liberar o espaço sob o edifício; panos de vidro contínuos nas fachadas ao invés de janelas tradicionais; integração da arquitetura com o entorno pelo paisagismo, e com as outras artes plásticas através do emprego de painéis de azulejo decorados, murais e esculturas.
A influência da Semana sobre a arquitetura moderna brasileira foi pequena. No catálogo
com a programação da Semana é possível perceber que a participação realmente foi tímida. Os principais projetos foram apresentados pelos arquitetos Antonio Moya e Georg Przyrembel. Menotti del Picchia escreveu um artigo onde diz:
“Ultimamente, os estudos de Moya, o jovem e brilhante arquiteto paulista, procuram resolver o problema capital de harmonizar a escultura com a arquitetura, fundidas ambas numa harmonia integral e íntima, de modo que uma resulte de outra, naturalmente, sem acusar o aplicado, o postiço, o artificioso, o fútil.”
A partir de 1925, com a publicação do primeiro manifesto por Gregori Warchavchik, com o título de "Futurismo" no jornal Il Piccolo (em italiano) na cidade de São Paulo, é que a discussão sobre a temática começa a ser aprofundada. Warchavchik, de origem russa, chegou ao Brasil em 1924 e é considerado o mais importante arquiteto do modernismo. Um de seus principais projetos é sua casa na rua Itápolis, em São Paulo, inaugurada em 1930. Hoje ela é um Centro Cultural
e é conhecida como a Casa Modernista.




Alessandra nº01, Iris nº 10

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