domingo, 6 de setembro de 2009

Ignácio de Loyola Brandão


Ignácio de Loyola Brandão










Nasceu no dia 31 de julho de 1936, em Araraquara- São Paulo, dia de Santo Ignácio de Loyola. Filho de Antônio Maria Brandão e Maria do Rosário Brandão. Seu pai Antônio incentivou-o a ler e montou uma biblioteca com mais de 500 volumes.
Ignácio, em 1948, quando cursava o ginásio, escreveu seu primeiro romance num caderno, com o título de “Dias de Glória”.
A folha ferroviária publicou no dia 16 de agosto 1952 uma crítica do filme “Rodolfo Valentino”, primeiro texto de Ignácio. A partir daí, Ignácio escreveu reportagens, críticas de cinema e entrevistas. Em 1953, Ignácio viajou para a Itália, onde pretendia trabalhar como roteirista em Cinecittá.
Em 1956, mudou-se para São Paulo e trabalhou no jornal Última Hora por nove anos. Seu gosto pelo cinema fez com que participasse como figurante de O Pagador De Promessas. No Brasil, começou a escrever o romance “Os imigrantes” com seu amigo José Celso Martines Correa.
Em 1965, lança seu primeiro livro: “Depois do sol” (contos).
Em 1968, ocorre o lançamento do seu primeiro romance: “Bebel que a cidade comeu”. Esse romance foi para o cinema com o roteiro do próprio Ignácio. Também nesse ano recebe um prêmio e sua mãe falece aos 60 anos.
Em 1970, Ignácio casou-se com Maria Beatriz Braga (psicóloga) e trabalhou em mais duas revistas.
Em 1974 escreveu o romance “A inauguração da morte”.
Em 1975 escreveu o livro “Zero” que no ano seguinte recebe o prêmio de melhor ficção que foi censurado em novembro do mesmo ano. Em 1977 Ignácio lança “Cães Danados” (infanto-juvenil). Em 78 escreve “Cubas de Fidel” e no ano seguinte o livro “Zero” é liberado da censura.
Em 1981 sai o romance “Não verás país nenhum”.
Em 1984 lança “O verde violentou o muro” e assume a vice-presidência da união brasileira de escritores onde permaneceu até 1986.
Como diretor da revista Vogue, Ignácio volta ao jornalismo, em 1990.
Em 1993, começa a escrever uma crônica no caderno "Cidades" de "O Estado de São Paulo" que, a partir de 2000, seria transferida para o "Caderno 2". Seu pai falece, aos 88 anos.
Em 1996 descobre um aneurisma cerebral e faz um a cirurgia.
Em 1998 publica “Sonhando com o demônio”, seu terceiro livro de crônicas.
Além das obras divulgadas há muitas mais para serem exploradas.
Suas principais obras.
Contos:Depois do sol, Brasiliense, 1965Pega ele, Silêncio, Símbolo, 1976Cadeiras proibidas, Símbolo, 1976Cabeças de segunda-feira, Codecri, 1983O homem do furo na mão, Ática, 1987O homem que odiava segunda-feira, Global, 1999
Romances:Bebel que a cidade comeu, Brasiliense, 1968Zero, Brasília/Rio, 1975Dentes ao sol, Brasília/Rio, 1976Não verás país nenhum, Codecri, 1981O beijo não vem da boca, Global, 1985O ganhador, Glogal, 1987O anjo do adeus, Global, 1995
Infanto-juvenis:Cães danados, Belo Horizonte Comunicações, 1977. Reescrito e publicado com o título "O menino que não teve medo do medo", Global, 1995.O homem que espalhou o deserto, Ground, 1989
Viagens:Cuba de Fidel: viagem à ilha proibida, Livraria Cultura, 1978O verde violentou o muro, Global, 1984
Relatos autobiográficos:Oh-ja-ja-ja (Diário de Berlim, inédito em português). Tradução de Henry Thorau. LCB, 1982Veia bailarina, Global, 1997
Cartilha:Manifesto verde, Círculo do Livro, 1985 e Ground, 1989
Crônicas:A rua de nomes no ar, Círculo do Livro, 1988Strip-tease de Gilda, Fundação Memorial da América Latina, 1995Sonhando com o demônio, Mercado Aberto, 1998
Referências bibliográficas:
http://www.releituras.com/ilbrandao_bio.asp
www.wikipedia.com



(postado por Letícia A. n°15, 6ª D)

Um comentário:

  1. Muito interessante ver jovens se interessando pela literatura brasileira, parabéns pela pesquisa.

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